Controle de pragas em casas de recuperação e asilos: Como funciona?
Controle de pragas em casas de recuperação e asilos: Como funciona?

Segundo o manual da Comunidade Terapêutica para instalação e funcionamento do serviço no Estado de São Paulo, é obrigatório o controle de pragas em casas de recuperação e asilos.

Dessa forma, os estabelecimentos devem empregar todas as medidas preventivas necessárias para evitar o uso de outras soluções, como o uso de raticidas ou inseticidas.

Além disso, o manual deixa claro que apenas empresa especializada pode realizar controle de pragas, que possua o devido licenciamento para isso.

Órgão competente de Vigilância Sanitária deve emitir a licença da empresa, conforme RDC 52/2009, ainda segundo o manual.

O estabelecimento tem por obrigação apresentar às autoridades sanitárias o certificado ou comprovante da realização do controle de pragas. Além disso, no documento é necessário conter todas as informações que a legislação sanitária exige.

Compreendendo essa obrigatoriedade, continue acompanhando este artigo para saber como o procedimento funciona na prática!

Visita dos profissionais ao local

Ao entrar em contato com a empresa de dedetização que fará o procedimento, ela encaminhará seus funcionários até o local, para avaliação.

Eles possuem conhecimento técnico e qualificações para identificar as necessidades do lugar e as áreas nas quais é mais provável surgirem pragas urbanas.

Após a avaliação, eles traçarão um plano de ação, definindo quais serão os produtos e técnicas necessários para realizar o procedimento. Os métodos considerados devem respeitar diretrizes e regulamentações locais.

Instruções para início do procedimento

Com o plano traçado, os profissionais que farão dedetização em casas de repouso e asilo informarão as medidas necessárias para começar o procedimento.

Algumas delas são remover alimentos e manter as pessoas afastadas enquanto faz-se a aplicação dos produtos.

Isso garante a segurança de todos que convivem ali, impedindo que eles sofram danos com a exposição aos produtos. Por exemplo, intoxicação por inalação ou ingestão (no caso de alimentos contaminados).

Início do procedimento

Após tomar todas as medidas de segurança, os profissionais iniciam o procedimento com a técnica escolhida. Ela pode ser pulverização de inseticidas, aplicação de gel ou outra que eles determinarem mais adequadas.

Pós-procedimento

O procedimento é muito eficaz e veloz, mas é preciso manter o ambiente ventilado por algum tempo, antes que as pessoas retornem às áreas que receberam o tratamento. Assim, evita-se o contato delas com os produtos de forma intensa, respeitando tempo de secagem.

Ações preventivas

Mesmo após a realização do controle de pragas em casas de recuperação e asilos, é muito importante adotar medidas preventivas. São elas que possibilitarão a eficácia do procedimento por um tempo maior e impedirão o ataque ou retorno das pragas urbanas.

Elas consistem em cuidados básicos com o ambiente, como tirar pó, varrer e passar pano. Além disso, é fundamental manter sacos de lixo fechados, para não as atrair até o local, e manter frestas que dão acesso ao lugar devidamente fechadas.

Acompanhamento regular

É importante frisar que as medidas preventivas possibilitam a ação dos produtos de dedetização durante o seu prazo de validade. Mas ela não faz com que ele dure para sempre.

Por isso, é preciso monitorar o ambiente constantemente, para verificar a necessidade de retorno da empresa.

O ideal é manter o contato com a empresa de dedetização, para tirar dúvidas ou informá-la sobre problemas relacionados às pragas urbanas.

Prazo de validade da dedetização

Por fim, ao realizar o controle de pragas em casas de recuperação e asilos, é preciso se atentar ao seu prazo de validade. Geralmente, os efeitos do procedimento duram por até 6 meses, quando é necessário refazê-lo.

Como já mencionamos, a sua realização é obrigatória e, sem ela pode haver problemas com as agências reguladoras, em suas inspeções.

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