O Manejo Integrado de Pragas e doenças, também conhecido por MIP, é a aplicação de técnicas para controlar as pragas. Algumas vezes, utiliza-se as técnicas de forma separada, outras, utiliza-se delas unindo-as umas as outras.
É preciso utilizar o manejo integrado de controle de pragas para reduzir as chances de aparecimento de insetos e, consequentemente, de doenças transmissíveis através deles.
Saiba mais sobre ele e sua importância na indústria mediante a leitura do artigo abaixo!
Os riscos do manejo integrado de pragas
Ainda que vise a manutenção da saúde, o manejo integrado de pragas e doenças utiliza de pesticidas para espantar os insetos. Portanto, há riscos na sua utilização e apenas profissionais conseguem realizá-lo de forma não prejudicial. Isso porque há uma quantidade de cada produto, bem como técnicas diferentes que se adequam mais a cada tipo de ambiente e para cada objetivo.
Como implantá-lo na indústria
Primeiro, deve-se avaliar o agroecossistema para conhecê-lo bem e identificar quais as principais práticas que podem atingi-lo. Além disso, é preciso avaliar qual o tempo mais propenso ao surgimento de pragas para atuar de maneira preventiva. Algumas pragas possuem inimigos naturais no local. E isso é vantagem porque reduz os custos com o manejo integrado de pragas e doenças.
O segundo passo é monitorar as pragas constantemente através de amostragens. A partir daí será possível decidir qual a melhor forma de executar o controle das pragas ou se ea sua realização deve se dar e em qual tempo.
Por fim, deve-se tomar uma decisão considerando a viabilidade da prática do manejo do controle de pragas, de acordo com a densidade populacional das pragas e a quantidade de prejuízos que elas trazem. Geralmente, indica-se o controle quando o prejuízo causado pelas pragas pode atingir (potencialmente) um montante de 10% da produção.
O ideal é não esperar atingir o NDE (Nível de Dano Econômico) e sim realizar o controle para preveni-lo.
Quais são os tipos de controle realizados
O manejo integrado de pragas e doenças possui, para sua realização, uma série de controles (ou técnicas) para atingir o seu objetivo. Determinar-se-á a utilização de cada um deles, como visto acima, a partir de estudo minucioso e dados precisos. Conheça mais sobre eles, abaixo:
- Controle cultural: adoção de práticas que possibilitam a menor incidência de pragas. Não é eficiente para o controle de todas as pragas, por isso deve-se avaliá-lo.
- Controle biológico: identificam-se os inimigos naturais das pragas que existem por perto e faz-se com que eles proliferem, combatendo as pragas sem o uso de nenhum produto.
- Controle comportamental: faz-se armadilhas para capturar pragas como pulgões, tripes, moscas-brancas. É possível fazer isso colocando plantas que os atraem para capturá-los quando pousarem.
- Controle varietal: utiliza-se para realizá-lo plantas que resistem às pragas no cultivo, como as transgênicas, por exemplo.
- Mecânico (ou físico): procura-se impedir os danos que as pragas causam a partir de meios específicos, como por exemplo matando ovos, modificando temperatura, causando inundações.
- Controle genético: utiliza-se das ferramentas que a engenharia genética proporciona para manipular espécies e realizar o seu controle, a partir de organismos geneticamente modificados.
- Controle químico: é feito a partir do uso de produtos agrícolas e exige bastante cuidado para com a saúde e também para não tornar os insetos resistentes a eles.
Como escolher uma empresa para realizar o manejo de pragas da sua empresa
A empresa que realizar o manejo de pragas e doenças para você deve ser uma que conta com tempo de mercado, pois a experiência conta. Além disso, ela deve ter boas avaliações dos clientes e, por fim, apresentar instrumentos adequados e profissionais capacitados para isso.