A capital paulista começou a sofrer com as revoadas de cupins, cujo ataques costumam ser a residências e árvores de calçada.
Final de Primavera e início de Verão, para os amantes do calor essa é a melhor época do ano. No entanto, muitos moradores da capital já estão sofrendo com problemas causados pelos cupins.
Áreas residenciais, sobretudo, localidades instaladas próximas a árvores, estão sujeitas ao ataque de cupins. Isso porque, esses insetos adoram se abrigar em regiões quentes com alta umidade.
O período da primavera favorece a reprodução de pragas urbanas, como formigas, baratas e cupins. Por isso, é comum se deparar com grandes infestações em casas e árvores de calçada.
O que são os cupins?
Os cupins são insetos que moram em colônias, e de maneira muito organizada, dividem suas funções entre todos os animais que vivem em um único ninho.
Existem diversas espécies de cupins, porém são as ninfas (cupins com asas – alados) que saem para acasalar nessa época do ano.
Entretanto, segundo o pesquisador Marcos Potenza do Instituto Biológico (IB-APTA), o cupim Coptotermes (cupim subterrâneo), é a espécie que mais ataca as regiões paulistas.
Problemas causados por cupins em São Paulo
Além das grandes infestações em árvores espalhadas por toda a capital, os cupins também atacam as estruturas de casas, comércios e galpões. Tal como, atacam materiais celulósicos, como livros e papelão.
Mas isso não é tudo!
Materiais como:
- Plástico;
- Tijolo de barro;
- Conduítes;
- Couro;
- Gesso.
Também estão sendo atacados por esses animais, que procuram alimentos a todo momento.
Contudo, vale ressaltar que essas pragas urbanas se nutrem apenas de madeira ou outros materiais com celulose. Os demais ingeridos, são eliminados nas fezes, sem passar pela digestão.
Alguns edifícios de São Paulo também sofrem com a revoada de cupins, cuja colônia pode se alastrar em suas fundações, causando riscos para a construção.
Como funciona a revoada de cupins?
A revoada de cupins representa o que chamamos de enxame de cupins alados. Essa é a forma natural de reprodução da espécie e formação de novas colônias.
O processo se dá pela procura de parceiros em colônias distintas. Ou seja, o macho de uma colônia, sai para procurar uma fêmea em uma colônia distante da sua. O mesmo ocorre com as fêmeas.
Em suma, esses insetos são atraídos pela luz da Lua. No entanto, os cupins também são atraídos pela iluminação artificial.
Em função disso, é comum encontrar inúmeros cupins concentrados em lâmpadas de postes públicos, bem como, lâmpadas residenciais.
Em virtude desse ritual de acasalamento, os cupins gostam de se abrigar em buracos, frestas de paredes, árvores secas e mobiliário de madeira.
Revoada é sinal de cupinzeiro por perto?
Sim! Se você se deparar com uma revoada de cupins, provavelmente existe um cupinzeiro na região.
A revoada de alados acontece no final do dia. Porém, esses insetos não estão acostumados a voar para muito longe, o que pode sugerir que há a presença desses animais perto de casas e áreas comerciais.
Vale dizer que o cupim alado não costuma causar danos estruturais, como é o caso do cupim subterrâneo.
Contudo, uma infestação de cupins, necessita de uma dedetização no local, pois móveis e até mesmo, paredes e outros materiais podem ser destruídos por eles.
Cupins também atacam no litoral?
Regiões litorâneas não estão livres de cupins. Pelo contrário, o clima praiano é altamente apreciado por cupins.
Isto é, como o litoral é uma região de clima quente, esses insetos se abrigam em batentes, rodapés, estrados e até forros de telhado – das casas de praia.
Como existem muitas espécies de cupins, existe uma grande possibilidade de casas na praia serem atacadas por esses animais, que adoram se alimentar de madeira.
Os cupins de madeira seca, por exemplo, invadem casas que passam muito tempo fechadas (como é o caso de muitos imóveis do litoral) o que resulta em sérios estragos e prejuízos aos proprietários.
Além disso, esses imóveis que permanecem fechados por muitos meses, acumulam umidade e mofo, por ficarem escuros e sem ventilação, o que por consequência, atrai mais cupins.
Nesse meio tempo, os cupins de solo também podem atacar as regiões litorâneas, pois se reproduzem em grande escala e adoram áreas úmidas.
O grande perigo dos cupins de solo está relacionado ao seu alto poder de destruição, cuja força é capaz de arrebentar até calçadas e paredes.
O que fazer em caso de infestação de cupins?
Nesse sentido, fica um tanto quanto mais fácil identificar a presença desses insetos, que abandonam asas, fezes e muito pó de madeira.
Assim que os cupins forem identificados, a única recomendação cabível é a contratação de uma dedetizadora especializada, como é o caso da AJAX Dedetizadora e Desentupidora.
Tenha em mente que apenas uma empresa especializada, possui o respaldo de órgãos fiscalizadores para o combate efetivo de pragas urbanas.
Além disso, os métodos utilizados por essas empresas, são específicos para cada espécie diferente. Portanto, apenas equipes qualificadas saberão quais produtos químicos utilizar, bem como, qual a dosagem correta.
Atente-se para a qualidade do serviço que será realizado, pois somente uma equipe experiente saberá reconhecer o nível de infestação, tal como, o que deverá ser feito para minimizar os prejuízos.
Controle de pragas pode evitar prejuízos causados por cupins
A melhor maneira de evitar os prejuízos causados pelos cupins, é prevenindo!
As ações preventivas asseguram um controle efetivo, que reduz as chances de grandes ocorrências.
Por essa razão, o controle de cupins no litoral paulista, bem como, em toda capital, é um procedimento indispensável para quem reside no estado.
Afinal, poder aproveitar as férias com a família e amigos em tranquilidade, é o desejo de muita gente!
Por isso, não hesite em contratar um serviço de descupinização se você está sofrendo com esse problema, ou se suspeita que há uma infestação em sua casa.
Ressaltamos ainda, que todos os profissionais contratados deverão utilizar Equipamentos de Proteção Individual (EPI).
Isso é importante para garantir as boas práticas de conduta durante a execução do serviço.
Como identificar as espécies de cupins?
Os pesquisadores do Instituto Biológico de São Paulo fazem a identificação através da inspeção de residências e áreas comerciais.
Junto a coleta regular de cupins, amostras do material danificado ajudam na identificação das espécies e contribuem para o controle de pragas.
Os estudiosos garantem que a população também pode participar ativamente desse processo, armazenando as espécies em recipientes com álcool e entregando para o órgão responsável.
A Prefeitura de São Paulo disponibiliza um email e telefone para contato direto a Unidade de Referência em Fitossanidade do IB – responsável pela coleta.
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Patricia Faitarone