chuvas em sp agora

Quer saber qual é a previsão de chuvas em SP agora? Confira o que diz a meteorologia para a região metropolitana e capital paulista.

Segundo a previsão meteorológica, a capital paulista, bem como, toda a região metropolitana de São Paulo, terão chuvas fortes e temporais intensos durante toda a semana (a partir do dia 9/11).

Isso porque, um sistema de baixa pressão atmosférica, vindo do norte do Paraguai, ganhará forte intensidade nos próximos dias.

O grande problema desses temporais, são as enormes rajadas de vento. Sem contar que, São Paulo também sofrerá com trovoadas e queda de granizo.

Como resultado disso tudo, a capital e as demais cidades paulistas poderão entrar em estado de alerta máximo para alagamentos e quedas de árvores.

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Problemas dos Alagamentos em SP

Todo mundo sabe que não é de agora que a capital paulista sofre com enchentes e alagamentos. Na verdade, essa é uma questão histórica e recorrente, que por sua vez, coleciona grandes desastres e mortes.

Para se ter uma ideia do problema, só no ano de 2016, 25 pessoas perderam suas vidas em decorrência das fortes chuvas na cidade. Sendo que, grande parte dos acidentes ocorreram devido a deslizamentos.

Quando a chuva atinge bairros da periferia de SP, o problema fica ainda maior. Bairros como a Vila Itaim e o Jardim Pantanal, por exemplo, zona leste de São Paulo, chegam a ficar debaixo d’água por meses e meses.

Nesse sentido, os moradores sofrem com a perda constante de eletrodomésticos e mobiliários. Afinal, a água invade suas casas e acabam destruindo tudo.

Sem contar que, o risco de contaminação por doenças relacionadas à água suja, aumentam ainda mais o desespero da população.

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Chuvas em SP Agora

O Que Causa as Enchentes em São Paulo?

A BBC News Brasil conversou com diversos urbanistas, a fim de compreender melhor quais são as verdadeiras causas dos alagamentos em SP e o que poderia ser feito para acabar ou minimizar esse problema.

Confira o que eles disseram:

Erros no Planejamento

De acordo com Anderson Kazuo Nakano, professor do Instituto das Cidades da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), não somente a capital paulista, mas a maioria das grandes cidades brasileiras, não foram planejadas para “respeitas os ciclos hidrológicos da natureza”. Isto é, a evaporação das águas e, em seguida, as precipitações que atingem as metrópoles.

Nesse sentido, segundo Anderson, “O normal seria a água se infiltrar no solo, para depois desembocar nos córregos e rios, que então correm para o mar. E, assim, o ciclo recomeçaria.”.

“Quando a chuva chega no espaço urbano, a água cai sobre no solo impermeável e não consegue se infiltrar. Nossos canais e rios estão canalizados. Essas águas, em grande quantidade e velocidade, escorrem para as sarjetas e galerias, que não conseguem suportá-las.” – explica.

Sem contar que, cidades como São Paulo, tiveram um crescimento desordenado, com ocupações precárias construídas em encostas e várzeas de pequenos rios e córregos, o que desequilibra o curso normal das águas que correm para grandes rios como o Tietê.

“A periferia se expandiu, impermeabilizando o solo de áreas verdes. O ideal seria criar processos de macrodrenagem que pudesse interferir nessa lógica, com a criação de praças e parques lineares ao lado desses pequenos córregos e rios, de modo a fazer com que a água se infiltre mais facilmente”, comenta o urbanista.

Os chamados piscinões, grandes espaços para represamento da água da chuva, são sempre citados como obras públicas que podem diminuir as enchentes — só a cidade de São Paulo tem 32 deles. Para Kazuo, os piscinões hoje “são parte do problema” e não a solução.

“Não adianta você construir uma área de cimento, cercá-la com grades e esperar que a água vá parar ali. Hoje, os piscinões acumulam lixo, têm manutenção reduzida e acabam transbordando”, diz.

Grandes Mudanças no Clima

Ainda de acordo com os urbanistas, as mudanças no clima também possuem um papel fundamental em todo o processo que resulta em enchentes e alagamentos.

“Com as mudanças climáticas, a temperatura dos espaços urbanos tem ficado maior. A tendência é que tenhamos grande quantidades de chuva intensas em um período mais curto de tempo. E as cidades não se prepararam para isso.”. – Anderson Kazuo Nakano

Nesse hiato, a arquiteta urbanista e diretora do Movimento Defenda São Paulo, Lucila Lacreta, diz que conter o avanço imobiliário que não leva em conta várzeas e o lençol freático da cidade, seria um ponto relevante para controlar esse tipo de problema.

“Hoje, construímos grandes edifícios com subsolos de até cinco pavimentos sem levar em conta a geologia onde está localizado. O crescimento hoje ignora tudo isso e trata a cidade como se fosse um tabuleiro de terra plano e uniforme”, comenta Lucila.

A arquitete ainda acrescenta que o Plano Diretor de São Paulo, que prevê qual tipo de construção é permitido em cada ponto da cidade, também ignora a geologia.

“A ideia do Plano Diretor foi colocar grandes construções no eixo de transporte, mas esse eixo fica nas margens de grandes rios, muitos canalizados, como nas (avenidas) Radial Leste e Francisco Morato. Justamente nos terrenos mais frágeis da cidade é onde foi proposta a construção de prédios mais altos e profundos”, concluiu.

Fonte: BBC News

O que pode ser feito para evitar e resolver o problema dos alagamentos?

Em São Paulo, já existem 53 bombas instaladas no rio Tietê, que por sua vez, fica sob responsabilidade do governo do Estado, que passam por manutenção semanal.

Essas bombas servem para prevenir enchentes em três pontes da Marginal Tietê, bem como, para evitar o problema ao longo de todo o rio Pinheiros. A ideia é evitar alagamentos no local e assim, reduzir o risco de acidentes na área.

No entanto, segundo o secretário estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido, o sistema de bombeamento não garante o fim dos alagamentos na Marginal.

“Nossa missão é que não tenhamos mais alagamentos. Se a chuva ultrapassar a capacidade de bombeamento [entre 40 e 50 milímetros], sim [haverá alagamento]. Tudo existe um limite.”

Em todo caso, para evitar alagamentos a prevenção é o melhor remédio. E nesse caso, é preciso ter em mãos o contato de uma Desentupidora de Esgoto de confiança.

A Desentupidora AJAX trabalha a favor da população paulista, a fim de prevenir e resolver problemas relacionados a obstrução de tubulações, que por sua vez, podem resultar em alagamentos.

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